Maria levanta a cabeça... estivera cabisbaixa durante muito tempo. E entregara-se aos pensamentos, às recordações. Passou um tempo... o tempo do tempo... e o tempo se foi.
Assim como o tempo, as palavras tem um tempo de existência. E este tempo era finito. Tudo é finito. A não ser a nossa alma. E, neste finito tempo do tempo das palavras, muitas coisas foram ditas e muitas o deixaram de ser.
No silêncio está a verdade, e na negação do fato a realidade. Nas sofridas notas de um piano, que canta as dores de quem toca, está a certeza do sentimento de sombria estupefação.
Maria sabia que o que estava dizendo não fazia sentido para ninguém. Mas no tempo do tempo, a luz se derramaria sobre as pessoas e o entendimento se daría.
O tempo fora o tempo... não mais o era. E, deixando de ser, ultrapassava a barreira do material e se deslocava para a enternidade.
Maria estava no final do tempo das palavras. E colocava suas dores nas notas tristes tiradas em músicas eternas. Eternas porque somente a música é eterna, na contingência material das ferramentas das sublimações.
Saiu, mais uma vez, a passo... um passo do tempo sem tempo, que modificaría a sua vida - no tempo sem tempo do tempo.
Maria fora o tempo... e o tempo se rompeu.
Assim como o tempo, as palavras tem um tempo de existência. E este tempo era finito. Tudo é finito. A não ser a nossa alma. E, neste finito tempo do tempo das palavras, muitas coisas foram ditas e muitas o deixaram de ser.
No silêncio está a verdade, e na negação do fato a realidade. Nas sofridas notas de um piano, que canta as dores de quem toca, está a certeza do sentimento de sombria estupefação.
Maria sabia que o que estava dizendo não fazia sentido para ninguém. Mas no tempo do tempo, a luz se derramaria sobre as pessoas e o entendimento se daría.
O tempo fora o tempo... não mais o era. E, deixando de ser, ultrapassava a barreira do material e se deslocava para a enternidade.
Maria estava no final do tempo das palavras. E colocava suas dores nas notas tristes tiradas em músicas eternas. Eternas porque somente a música é eterna, na contingência material das ferramentas das sublimações.
Saiu, mais uma vez, a passo... um passo do tempo sem tempo, que modificaría a sua vida - no tempo sem tempo do tempo.
Maria fora o tempo... e o tempo se rompeu.
18 comentários:
Um texto que me faz lembrar o tempo em que sem tempo, me perdia... Quando me encontrei, aprendi que mesmo qd o tempo se rompe...ainda é possível reatar o tempo...com tempo..:)
Fica um beijo
(E)Ternas palavras desse tempo...
Deste tempo e do que virá!
O tempo - do tempo sem tempo...
Beijinhos
Belissímos enquadramentos de um tempo feito por etapas de idas e vindas...
Bom fim de semana
Bjs Zita
Hoje encontrei tempo no tempo para reatar o tempo que estive distante deste espaço. De vir até aqui e te dar aquele abraço.
Gostei muito do teu texto, amiga.
Reflexivo, introspectivo.
Beijos d(a)e Mel
As palavras só se tornam finitas quando as esquecemos.
Beijos enigmáticos.
É tempo de ter tempo para reflectir sobre o tempo, aquele que passou no tempo e aquele tempo que ainda não chegou ao seu tempo!
É tempo de ficar por aqui!
bjs...gostei deste tempo
OLÁ MIRIAM
Tenho-me queixado de violência doméstica, já foi física mas ultimamente tem sido mais psicológica.
Acabo de visitar um blog que diz:
25 NOVEMBRO: DIA INTERNACIONAL CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
A violência doméstica, nomeadamente a violência do género, é uma realidade que envergonha o mundo em pleno século XXI. Em Portugal foram registados, em 2006, segundo a UMAR, 20.595 situações de violência doméstica. Entre as agressões, incluem-se 39 casos de homicídio e outras 43 tentativas. No entanto estes números não revelam toda a realidade pois muitos casos não chegam a ser participados. Se fores vítima, ou testemunha, não hesites em denunciar!
Em caso de urgência liga o 800202148.
Apresenta queixa às autoridades competentes.
Pede apoio à APAV- Associação de Apoio à Vítima
Tel. 707200077 e-mail: apav.sede@apav.pt
ADERE A ESTA INICIATIVA E PUBLICA UM POST DE INDIGNAÇÃO.
Quero agradecer-te as simpáticas palavras que deixas no meu kalinka.
Desejo-te um excelente domingo, MINHA AMIGA.
das ferramentas das sublimações.
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Na própria existência temos de sublimar muitas coisas. E em determinados casos, a mesma é aprendida (a arte de sublimar), para resistir a determinadas tentações.
Fica bem.
Felicidades
de-propósito!
Meu querido amigo!
Quantas e quantas vezes na vida nós precisamos abdicar de determinadas coisas em favor de um filho, da esposa, da mãe, pai, irmãos, etc?
Quantas????
O mesmo se dá em relação às tentações. Ao sentirmos que a tentação está a vir à nossa pele, podemos fazer uma avaliação:
- Se eu me permitir esta "tentação", eu vou prejudicar alguém?
Em caso afirmativo, então, vamos abdicar de tal ato.
Quando abdicamos com consciência tranquila de que estamos fazendo o que está de acordo com a nossa consciência, com o nosso sentimento de "fazer correto", então não precisamos sublimar nada. Pois foi feito com verdade. E tudo que é feito com verdade é aceito em plenitude pelo nosso coração e pela nossa cabeça.
Então, eu costumo dizer que a sublimação só ocorre quando alguma coisa incomoda, dói. E não em relação ao que optamos, mas em relação ao que independe da nossa vontade.
Eis a grande diferença... Toco piano para sublimar as dores que não posso mudar, as dores que tenho, em razão da minha total impotência para fazer com que ocorram de forma diferente. E o que desejo é o que eu penso certo para mim ... mas esta impotência em ter o que desejo, me faz buscar alternativas para a dor.
Então, sento-me ao piano, à tardinha, e dedilho as teclas, em busca de alivio para tantas dores que não posso solucionar.
Beijos
Deus te abençoe
Miriam
Belo momento aqui no tempo, sem tempo...
Doce biejo e meu rastooooooooooo
Por vezes é no tempo que nos perdemos porque sobra-nos tempo para enveredar pelos caminhos menos certos e obscuros das nossas almas...somos superiores ao Tempo quando deixamos ser o que verdadeiramente é a nossa alma e somos o Tempo em si mesmos quando assumimos a nossa própria intemporalidade.
Beijo grande aqui da Teia meio desaparecida...mas sempre presente.
obrigada!
muito.
O tempo sem tempo parou por aqui!! ;P
bjs
Cara Miriam,
Gostei muito de conhecer seu blog. Que saga essa a de Maria! Aproveito para agradecer por suas tão amáveis palavras lá no meu blog, completando o post "Oratório". É uma honra dialogar com alguém que diz coisas como o seguinte comentário: Como nosso Deus fica feliz em nos ver O procurando em situações tão simples... e como, na maior parte das vezes, é exatamente nestas situações que ELE se manifesta!. Volte sempre!
Abaços fraternos.
Não posso deixar de dizer que o som de fundo deste blog é arrebatador.
Oláááááá querida Miriam! :))
Que saudades eu tinha de passear pelo seu delicioso cantinho....
Querida como estás? Esse ânimo?
Vejo que o "Diário" de Maria se continua desenrolando aqui..... gosto sempre de te "ouvir" querida irmã :D
Vou deixar para ti, o sorriso sincero do meu coração :))
Minha irmã, que o Senhor nosso Deus seja contigo.
Da Flor com imenso carinho e muitas saudades :D
Olá, venho desejar uma boa semana e repassar a
CAMPANHA, SOU SEU FÃ!!!
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´´´´´¶¶´Fô¶¶¶¶
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Você já ganhou a sua, agora vou
ver se ganho a Minha Também. Passe para seus AMIGOS,
e ganhe mais Estrelinhas também.
beijinho mágico e tem uma boa semana
Como eu sou distraído.... já tinha lido este texto e pensava que o tinha comentado...
É triste... mas o tempo se encarrega de alterar tudo o que pensámos imutável...
Beijinhos.
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