quarta-feira, dezembro 06, 2006

O nada... para sempre!

Nunca mais consegui fazer poesias. Elas fugiram e escaparam por entre meus dedos. Esqueci de como se canta, em poesias, os amores. Esqueci de como os artífices das letras conseguem colocar, em pequenas palavras, sentimentos tão profundos, que destoam da própria qualificação de materiais físicos e visíveis.
Minha vida estável, sem mudanças, nem surpresas, fica na mesmice do que poderia ser e não foi. Meu colo, alvo e vazio, espatifa-se contra a solidão e joga-se ao encontro do mesmo hoje.
Nada sou diferente do sempre. E nada espero, também.
Engatinho pelas estradas das horas e minutos e fico à espera... somente à espera.
E orando para que ela termine logo, vou-me embora da frente da tela do computador.
Já é tarde... tenho que tentar adormecer...
Queria que pudesse ser para sempre...
Queria poder não sentir...
Queria o nada... para sempre.

by Miriam, cansada e com sono.

segunda-feira, novembro 27, 2006

O "toque"

Hoje resolvi falar sobre o "toque".
Tudo que aqui vou falar é exatamente o que estou sentindo. Porque a solidão emocional, aquela solidão por não ter um amor, um parceiro, nos leva a sentir esta ausência.
O "toque" sempre foi e sempre será importante. E tudo começa no nosso nascimento. Sou mãe. E, logo após o nascimento de nossos filhos, a primeira atitude dos médicos e enfermeiras é colocar nossos filhos sobre nosso corpo. A emoção de estar vendo, pela primeira vez, a face daquele que já de há muito é amado, nos faz derramar uma lágrima. E nossos lábios se dirigem para aquele corpinho frágil e carente do nosso amor e nosso cuidado. Um primeiro beijo... um primeiro toque... e a carícia sela nosso compromisso de cuidar e proteger o filho amado. Visualizando pelo lado do bebê, ele, que somente sentia o pulsar do coração da mãe e ouvia a sua voz, de repente, ao sair de seu local protegido e no qual estava seguro, em sua súbita e traumática passagem de estado, passa a sentir nossas mãos a tocar seu corpo, e um suave e terno beijo, pelo qual há a interatividade e a troca de amor. É um momento mágico e único. Mãe e filho, a sentirem-se próximos, embora já desligados fisicamente. Mas, há uma ligação mais forte que a física. A união de almas... a união de amor.
E assim, no nosso desenvolvimento, o toque sempre se faz presente. Tanto como amor, como como agressão. Uma palmada, ou um toque no braço , depois de um adeus... Uma palavra agressiva, escrita ou falada, é uma agressão que é mais que toque... é a dor física sem existir contato físico.
Nossos amigos também sentem nosso toque. Como é bom encontrarmos nossos familiares, nossos amigos e os tocarmos. Como é agradável a amizade pura e sincera que nos faz encontrar várias formas de abraços e carinhos para aqueles que, de alguma forma, fazem parte da nossa vida e do nosso "sentir-nos parte de". Um sorriso, um beijo, um brinquedo, um retorno depois de algum tempo separados... e a amizade se faz sentir em toda sua extensão, ao tocarmo-nos com um beijo em cada face do amigo que ali chegou.
Nosso amor homem-mulher começa com o toque do olhar. Quando sentimo-nos olhados e prescrutados por dentro. Quando sentimos um baque no peito ao encontrar aquele a quem amamos. Logo a seguir, o toque das mãos, dos lábios.. o toque do corpo sobre o corpo. E a certeza de que, no toque, somos parte um do outro. A certeza de que, no toque, demonstramos nosso amor e complementamos nossa ligação.
Mas na vida nem tudo são comemorações e alegrias. Há os momentos de tristeza. E neles, a necessidade do "toque". O toque amigo, o toque do amado, o toque dos filhos, o toque daqueles que nos amam. Um ombro sendo tocado por nossa cabeça, quando dele precisamos... uma mão se dirigindo à nossa face para secar algumas lágrimas... um olhar a nos dar apoio e tocar nosso coração.
Somos humanos. Vivemos num físico imperfeito... e precisamos do "toque". Nosso complemento é o "toque". Sentimo-nos completos quando, ao acaso, sem esperarmos, alguém chega perto de nós e toca-nos com os lábios, dando-nos um beijo terno. Aconchego, partilha. Amizade. Carinho. Suavidade. Amor.
Como é triste quando estamos há muito tempo sem sentirmos um "toque". Como é triste a solidão do "toque".
Hoje, quando senti a falta deste "toque", resolvi que seria o assunto do novo post do Noites de Verão. Eis que, ao estar terminando meu estudo, para poder iniciar a escrever, meu filho se aproximou de mim e beijou-me a testa. Sorri... A união falada no início... a união de almas... a união de amor entre mãe e filho. Quanta ternura... Quanta suavidade sentida num simples "toque" de lábios em minha testa. Que alegria poder dizer que, esta noite, não vou dormir sem o toque de um beijo. Que a minha realização como "mãe" é completa.
Assim, também, um dia, quem sabe, poderei dizer aqui que toquei um ombro com minha face, que minhas lágrimas encontraram uma mão que as secasse e que um suave beijo em meus lábios selou um novo amor. Que encontrei a alegria de me sentir, novamente, mulher.



by Miriam, numa preleção sobre o "toque".

sábado, novembro 25, 2006

Minhas "Noites de Verão"

Estou com sono. Já são 23 horas e 12 minutos. Meus dias tem sido muito corridos.
Mas, uma coisa que tem me chamado atenção, nestes dias quentes de verão e nestas "Noites de Verão", é que eu me habituei com a minha nova vida. Novas promessas, novos desafios, novas pessoas... e, em geral, tudo que era novo, passou a fazer parte da minha "atualidade". E tudo o que era velho, deixou de ser importante.
Como poucas pessoas aqui passam, gosto de comentar sobre o meu lado emocional por aqui mesmo. Grandes superações aconteceram na minha vida. E, com elas, uma imensa paz e o sentimento de "dever cumprido". Foi cumprida a minha missão. Plantei onde tinha que plantar, semeei onde tinha que semear... O nascimento vai depender de cada um e da sua aceitação.
Sempre tive um sonho: de não passar em vão, nunca, na vida das pessoas. Sempre sonhei em deixar alguma lembrança boa. Sempre consegui isto... mas, por alguma razão que nem mesmo eu entendo, isto não aconteceu nestes últimos tres anos...
Sei que foram poucas pessoas. No máximo, três. (Interessante os números.. iguais. 3 anos - 3 pessoas)
O que estas pessoas não sabem é que sementes foram plantadas e deixadas bem escondidinho. E que Jesus cuida de regar, já que eu não posso mais. Na hora certa, confiante nas minhas orações e na bondade do Pai, elas vão germinar e dar flores e frutos.
Mas, voltando ao assunto anterior... minhas mudanças aconteceram e me deixaram mais leve. Hoje sou outra pessoa. Com mais experiência, mais vivência e com a constatação de que o passado deixa de magoar e deixa de ser lembrado, quando cumprimos com nossa missão.
Sei que este post não está "belo". É que meus olhos estão fechando e meu sono é imenso.
Amanhã aqui voltarei e trarei novas coisas... novos posts. Afinal, estou vivenciando, atualmente, muitas "Noites de Verão".

by Miriam, com muito sono e desejando a todos um excelente domingo!

quinta-feira, outubro 26, 2006

Meu passeio pelo "mundo dos mapas"!

Estive passeando pelo mundo. Mas eram mapas.
E me dei conta que também temos os mapas da nossa vida. Se olharmos bem, se nos dedicarmos a refazer os caminhos percorridos, veremos que existiram estradas pelas quais passamos e que deixamos construídas... elas existem... não podem ser esquecidas... nem negadas.
No meu mapa de vida deixei várias estradas que ficaram como "ruas sem saída". Vários becos que se formaram pelas conjunturas das situações, as quais não permitiram que houvesse uma continuação. Foram becos levantados sem que eu quisesse tomar parte. Por mim, as ruas seguiriam, tomariam uma direção, a qual manteria plena a chama do amor.
Mas, em contrapartida, existem as terras férteis, as estradas que unem pontos importantes, as áreas verdes, as florestas( aquelas que escondem uma beleza tamanha... mas que se tentarmos deixar à mostra, são depredadas).
Tenho, neste mapa, a opção de zoom. Chego mais perto de cada cantinho, com uma resolução imensa. E percebo cada atitude tomada, cada palavra... repenso atitudes, revejo alegrias. Fico melancólica pelos cortes sem "porquês".
(Hoje a inspiração para escrever não está boa. Apenas passável. Talvez porque eu não queira me aprofundar demais... e me expor demais. )
E como, realmente, andei visualizando mapas interativos, lembrei-me do meu mapa colocado aqui. Ele é uma foto de sátélite, num site onde vemos a terra em horário real. Ao vivo. Uma lástima que perdi este endereço. Eu gostava demais de ficar andando pelo mundo através dele. E, quando o tinha, fiz um print screen no meu PC. E, nesta hora desta foto, eu sei o que estava pensando e em quem estava pensando...
Eis uma estrada que não teve continuidade... um "beco sem saída". Onde eu chorei e ,das minhas lágrimas, surgiram canções e novas estradas. O beco ainda existe... não vai sumir, porque fez parte da minha vida. E estrada construída pode ficar ao relento, pode se danificar... mas continua a ser "uma estrada" que, outrora, existiu.
Meu mapa... minha vida.
Minha estrada, meu viver...



by Miriam, totalmente sem inspiração.

sábado, setembro 30, 2006

Nossos sonhos e nossas verdades.


"As nuvens mudam sempre de posição,
mas são sempre nuvens no céu.
Assim devemos ser todo dia, mutantes,
porém, leais com o que pensamos e sonhamos;
lembre-se, tudo se desmancha no ar,
menos os pensamentos".

(Paulo Baleki)

Recebi, da minha amiga Iracema, novamente , esta maravilha que aí está. O que poderia dizer, além destas palavras? Nada!!!! Elas dizem tudo.
Mais uma vez, obrigada, Iracema. Mais uma vez, em um e-mail, deste-me uma lição de vida!
beijinhos

by Miriam, sem palavras.

quinta-feira, setembro 28, 2006

Um só!

terça-feira, setembro 26, 2006

"Ter Garra"
Não havia nada que eu pudesse fazer, mas fiz.
Alcançar tal coisa era impossível, eu a busquei.
Não havia mais esperança, eu a mantive.
Não restava tempo para mais nada, mas eu lutei até
a última hora.
Não queriam, mas eu insisti.
A última palavra havia sido dada, mas eu ainda falei.
Enfim, estou passando pela vida e tudo vai acontecendo...
Portas se fechando, e eu as abrindo.
E a felicidade está em mim,pois, se nada tenho, por tudo lutei.
E sem me arrepender de nada,no futuro poderei dizer:
Tentei!
E, mesmo que a fortuna venha a mim,
Por tudo que Deus me deu,direi a todos:
" V E N C I !..."



Recebi esta mensagem de uma amiga querida. Seu nome, Iracema.
Querida amiga. Nem imaginas o quanto me deixou pensando esta tua mensagem.
Quero, aqui, deixar escrito que a vida é uma eterna luta, uma eterna batalha para vencermos. Mas, a nossa vitória é mais do que podemos ver. A nossa vitória maior é vencermos a nós mesmos, vencermos o desafio de nos motivar a lutar, mesmo que os percalços sejam muitos.
Uma das mais profundas aprendizagens que tive, em minha vida, foi a de que viver requer humildade de "criaturas", mas, com a força de Deus, sabermo-nos maiores. Porque, quem tem Deus como guia e Senhor, sempre é vitorioso.
E é NELE que está a vitória.
Sou vitoriosa, sim querida. Esta vitória JESUS me prometeu.
E cumpriu.
Beijinhos, sempre, como dizes. Para vocês dois.
E que Portugal seja o aconchego e o acalanto... embora as saudades do Brasil.



by Miriam, numa manifestação de agradecimento à Iracema.

terça-feira, setembro 05, 2006

Vivendo o "Hoje"


Oi, Antonio!
Estivesses aqui, mas não tinha nada postado.
Não estava recolhida em busca de inspiração, amigo, mas sim com muitas aulas a serem feitas. Estou fazendo três importantes Cursos para minha carreira, e agora, ainda não satisfeita, me inscrevi em mais dois.
Uma das mais importantes qualidades ( pelo menos eu acredito nisto) é a de estar sempre me aperfeiçoando. Acredito em mim, na minha capacidade. Nada me abala por muito tempo. Nem sofrimentos, nem dores, nem amores... Fico triste por um tempo. Melancólica. Mas logo passa. E estou pronta para outra. E, baseada neste fato, que escrevo o que está abaixo:

Já vi muitas coisas na vida. Mas uma das que nunca vi foi alguém morrer de dor de amor perdido. Posso estar sendo pouco romântica. Mas, na minha vivência de 52 anos, nunca vi alguém morrer de dor por ter perdido amores. Esta constatação me conduz a um fato que ocorreu na minha família. Este fato se passou quando minha mãe era pequena.Uma moça , que não conheci (nem poderia, porque não havia nascido ainda), era noiva. Amava e era amada. Estavam para se casar, quando ela se submeteu a uma cirurgia simples. Mas... veio a falecer na mesa de operação. Ataque anafilático. Ela era alérgica à anestesia. Seu noivo, eu conheci. Olhem bem... minha mãe era pequenina nesta época. E eu vim a conhecer o noivo.... que continuou noivo. Tinha fotografias espalhadas pela casa. Nunca a esqueceu. Nunca casou. Mas ficou vivo, embora tanto amor.
Para mim, uma fraqueza. Não creio que exista amores assim. Creio que faltou força suficiente - e capacidade psicológica suficiente - para a superação do "luto". Se tal fato acontecesse hoje, com alguém próximo, eu falaria para procurar um Psicólogo ou Psiquiatra , com a finalidade de trabalhar as experiências traumáticas que culminaram na atitude de "não superação" do período de "luto".
Desculpem-me os românticos. Mas fatos são fatos. Períodos de luto, todos temos. Quando perdemos um emprego, quando perdemos alguém da família, quando perdemos um amor, quando não conseguimos ser classificados num Concurso, quando... quando...
É uma lei da vida... todos passamos por situações traumáticas. Elas nos abalam e nos levam a depressões momentâneas, que, aos poucos, vão sendo superadas pelas nossas próprias forças, pela nossa vontade de viver, pela nossa mundança de foco: passamos a enfocar outras situações, as quais estão ao nosso alcance e nos causam prazer.
Logicamente, tudo se dá aos poucos... com o devido tempo. Porque o tempo é o remédio para tudo. E esta é a maior e mais profunda verdade.
Na Bíblia temos: "Não te entregues à tristeza, porque ela te acompanhará, mesmo depois da morte". Não é escrita exatamente assim. Mas, com este significado. A tristeza empobrece-nos, enfraquece-nos. E a fraqueza psicológica e espiritual nos acompanhará além desta vida.
Pois, sou adepta de outra parte da Bíblia, também: "Para cada dia basta a sua preocupação". De nada adianta nos preocuparmos com um futuro que nem sabemos se iremos vivenciar. Então... Vamos nos preocupar com o dia de hoje. O que eu posso fazer para melhorá-lo e melhorar-me.
E, por isto, retorno ao início do meu post: Busco estudar, busco me aperfeiçoar em cada coisa que creio importante, hoje. Não vivo de tristezas por eventos passados - eles passaram e não me atingem mais. Nem de sonhos futuros - não sei se estarei lá para vivenciá-los. Vivo meu presente, com intensidade, verdade, compreensão da vida e dos "sabores" do viver o que me está ao alcance.
Não sou SUPER... claro que não. Por vezes me vem à lembrança bons momentos, que passei e que me deixam melancólica, saudosa. As vezes até me pego secando algumas lágrimas. Mas, logo, esqueço-me do passado e passo a sorrir pelo meu presente. Que é maravilhoso e que, embora possa me dar algumas surpresas desagradáveis, eu sei que faz parte da vida. E eu quero vivê-la como ela se apresenta. Sempre...
Obrigada, Antonior, pela visita. Obrigada a todos que aqui chegam. Considero-os meus amigos mais que reais. Porque vocês fazem parte do meu hoje.
by Miriam numa clara explicação do seu modo de vida, do seu ponto de vista.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Resposta para Antonior

Um amigo, que me é especial, comentou a imagem da Lua, que está imediatamente abaixo deste post:
..."pergunto-me o que se esconde na face escura da Lua, que nos mostras neste post, e o que se oculta na zona iluminada em que a Luz nos cega. Só conseguimos ver aquela estreita faixa, ao alcance dos nossos olhos. Tal e qual como no nosso quotidiano vulgar...."

Costumo dizer às pessoas, que me perguntam sobre minhas poesias, crônicas e textos, que jamais poderia escrever desta forma, se não tivesse passado pelas experiências de vida pelas quais passei. Hoje não consigo mais fazer poesias. Sinto muita tristeza por este fato, mas minha inspiração não me leva às palavras poéticas. E, na face escondida da Lua, guarda-se a razão disto.
Na face escondida da Lua, Antonio, estão as tristezas que vivenciei nestes 51 anos de vida (quase 52 pois completo no dia 29-08). Não posso dizer que foi fácil. Não foi! Em nenhum momento da minha vida foi fácil. E, quando as dificuldades começaram na minha área emocional, as poesias explodiam pelos meus dedos, tranformavam-se em palavras, organizavam-se em estrofes e tocavam o coração de quem lia.
Por vezes, eu criava canções... e elas manifestavam, também, toda a minha luta pela felicidade.
Hoje, somente consigo escrever crônicas, textos e algumas coisas parecidas... A minha inspiração ficou lá atrás, nas luas passadas... Porque as experiências ficaram guardadas, como já disse, na face escondida da Lua, mas a inspiração não ficou neste belo astro... ela virou tempo e foi com ele, para longe... muito longe!

Mas...
... guardo, bem escondido, meus amores...minhas dores...

No escuro estão as dores pelas perdas, pelas batalhas perdidas, pelas mãos sangrentas e sangrantes. Mais escondido, está o amor que posso dedicar, ainda. E, no mais profundo do meu lado escuro, está a vontade de desistir de tudo.
Em mim, um olhar triste e a possível falta de vontade de seguir são ofuscadas pela Luz de Vida que manifesto em meu exterior. Porque esta Luz não se apaga. Ela é a força que tiro do meu coração,olhando para a vida em redor, e que me leva em frente.

...Pois, eis que a própria Luz esconde a fraqueza interior, manifestada exteriormente.

Creio que todos temos nossas LUAS com faces escondidas - que não se mostram, e faces manifestas - que ofuscam alguns detalhes.
A nossa Lua/Vida nos prega peças. Faz-nos perceber que vivemos por alguma coisa mais importante do que só aqui. Senão perderíamos o sentido de viver.

Noites de Verão. Este é um nome que me veio instintivamente. Porque uma noite de verão é agradável. Nela encontramos o oasis de um dia quente, de um cansaço suado e desgastante.
Um banho morno, um perfume... e nos dirigimos à rua, para sentirmos a brisa noturna a nos acariciar e acarinhar, devolvendo-nos a força perdida durante o dia estafante.
Pois, este nome me remeteu à esta imagem. E esta imagem, através de teu comentário, me levou ao "insight" de meus escondidos e manifestos sentimentos.
Obrigada por ele... profundo, inteligente, carinhoso e sensacional comentário.
Beijos

sábado, agosto 05, 2006