Maria chorava muito... mas muito. Nada a consolava. Nada. Sua dor não tinha cura nem fim. Um amor desfeito, um amor terminado. Estava só. Muito só. Muito fraca...
As lágrimas estavam jorrando para fora todas as preocupações da vida, do trabalho, suas preocupações de mãe, de responsável pela família. Mas, acima de tudo, toda a impotência de não ter seu amor.
Tudo estava turvo... sem graça. Não existia mais futuro, nem sonhos, nem nada... nada mesmo. Sentia-se claramente desiludida de viver. O mundo perdera seu colorido, suas formas. E, no amorfismo deste mundo, perdera-se e nunca mais se encontrara.
Suas orações não estavam sendo atendidas... pedia para esquecer, para poder viver novamente. Mas os céus não lhe respondiam - o tempo não era este. Este era um tempo de percepção da intensidade do amor. Um tempo no qual percebera-se amando de uma forma incondicional, tanto aos amigos como aos inimigos. Os últimos, em virtude do tipo de amor, não eram considerados diferentes das pessoas queridas.
Maria viva as experiências da sua vida de forma muito sofrida. Nada era suave. Tudo era intenso... demasiadamente intenso. Fatos que enfraqueciam sua capacidade de superação. Que a tornavam cada vez mais lenta e mais triste. Fatos que a faziam não querer mais sair de seu recanto, onde se escondia da vida.
Sabia-se em um momento depressivo. Sabia que ia passar... como sempre passa... como tudo na vida, conforme sempre diz. Mas o momento era triste... muito triste... demasiado triste... intensamente triste.
... Enlouquecidamente triste.
As lágrimas estavam jorrando para fora todas as preocupações da vida, do trabalho, suas preocupações de mãe, de responsável pela família. Mas, acima de tudo, toda a impotência de não ter seu amor.
Tudo estava turvo... sem graça. Não existia mais futuro, nem sonhos, nem nada... nada mesmo. Sentia-se claramente desiludida de viver. O mundo perdera seu colorido, suas formas. E, no amorfismo deste mundo, perdera-se e nunca mais se encontrara.
Suas orações não estavam sendo atendidas... pedia para esquecer, para poder viver novamente. Mas os céus não lhe respondiam - o tempo não era este. Este era um tempo de percepção da intensidade do amor. Um tempo no qual percebera-se amando de uma forma incondicional, tanto aos amigos como aos inimigos. Os últimos, em virtude do tipo de amor, não eram considerados diferentes das pessoas queridas.
Maria viva as experiências da sua vida de forma muito sofrida. Nada era suave. Tudo era intenso... demasiadamente intenso. Fatos que enfraqueciam sua capacidade de superação. Que a tornavam cada vez mais lenta e mais triste. Fatos que a faziam não querer mais sair de seu recanto, onde se escondia da vida.
Sabia-se em um momento depressivo. Sabia que ia passar... como sempre passa... como tudo na vida, conforme sempre diz. Mas o momento era triste... muito triste... demasiado triste... intensamente triste.
... Enlouquecidamente triste.