Um dia quente... abafado... assim estava aquela sexta-feira.
Maria, refriada e com febre, se mantinha calada e estática em frente ao PC. Não conseguia trabalhar. Seu organismo não tinha resistência para qualquer atividade.
Assim era a sua vida... assim sentia a sua vida.
Sentia-se sem resistência. Fraca. Abatida e sem esperança. Embora soubesse que era temporária, esta sensação de impotência emocional e física não lhe permitia raciocinar e sentir-se forte para lutar. Nosso físico influencía o psíquico e/ou nosso psíquico influencía o físico? Para Maria ambas as alternativas eram verdadeiras. Sentia isto na carne.
Lembrando de que estava sozinha, mais uma vez se deparou com a total estranheza de sentimentos. Uma pedra cobria seu coração. Queria ser chamada de "Meu Amor" , queria poder sair em saltos e sorrisos ao encontro do encontro. Mas a pálida ameaça de pensar na possibilidade foi engolfinhada pela crua realidade que a cercava.
Maria, hoje, estava cheia... cheia de tudo e de todos. Com raiva e com amor... com fraqueza e com esperança... nas típicas dubiedades das personalidades doentias.
Sentia-se doente.... e estava doente. A febre se manifestava com mais intensidade... a ponto de a fazer procurar um antitérmico. Já estava cansada de tanto tomá-los. Porque não tinha alguém que os alcançasse?...
E, sem nenhuma coerência de palavras, Maria despediu-se do PC e resolveu fazer repouso... afinal. Para curar uma Gripe nada como "Vitamina C e cama!" Acrescido de muito líquido.
O inverno não chegava... estava demorando demais... assim como tudo em sua vida.
Maria, refriada e com febre, se mantinha calada e estática em frente ao PC. Não conseguia trabalhar. Seu organismo não tinha resistência para qualquer atividade.
Assim era a sua vida... assim sentia a sua vida.
Sentia-se sem resistência. Fraca. Abatida e sem esperança. Embora soubesse que era temporária, esta sensação de impotência emocional e física não lhe permitia raciocinar e sentir-se forte para lutar. Nosso físico influencía o psíquico e/ou nosso psíquico influencía o físico? Para Maria ambas as alternativas eram verdadeiras. Sentia isto na carne.
Lembrando de que estava sozinha, mais uma vez se deparou com a total estranheza de sentimentos. Uma pedra cobria seu coração. Queria ser chamada de "Meu Amor" , queria poder sair em saltos e sorrisos ao encontro do encontro. Mas a pálida ameaça de pensar na possibilidade foi engolfinhada pela crua realidade que a cercava.
Maria, hoje, estava cheia... cheia de tudo e de todos. Com raiva e com amor... com fraqueza e com esperança... nas típicas dubiedades das personalidades doentias.
Sentia-se doente.... e estava doente. A febre se manifestava com mais intensidade... a ponto de a fazer procurar um antitérmico. Já estava cansada de tanto tomá-los. Porque não tinha alguém que os alcançasse?...
E, sem nenhuma coerência de palavras, Maria despediu-se do PC e resolveu fazer repouso... afinal. Para curar uma Gripe nada como "Vitamina C e cama!" Acrescido de muito líquido.
O inverno não chegava... estava demorando demais... assim como tudo em sua vida.
by Miriam
3 comentários:
Infelizmente existe tantas Maria's no mundo a sofrerem do grande câncer que é a solidão.
Texto muito bem estruturado,triste e penetrante.
Bom fim de semana
Bjs Zita
A tristeza pode mesmo fazer-nos ficar doentes... o corpo reage ao coração...
A Maria estava à espera da Maria que procurava o inverno em pleno outono.
Linda sua visita ao meu nosso blog, minha querida Miriam que tratou de plantar pergunta que rendeu publicação com título Dilema da Escolha (22/4), epero que goste.
Cadinho RoCo
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