terça-feira, outubro 20, 2009

Uma lembrança

 

Estamos quase no verão. Fica difícil não pensar nos meus Blogs. E eis-ms aqui para dar um olá e deixar um pedacinho do meu mundo.

Meu tempo não permite a dedicação completa. Mas, um dia destes, vou contar mais histórias de Maria.

Até mais.

 

by Miriam

quarta-feira, julho 08, 2009

Inverno





Maria chegou cansada. Havia passado por uma situação embaraçosa, pois não conseguia parar de tossir durante o evento.
Sorriu...
O inverno tem destas coisas... Os resfriados se apresentam, com suas manifestações variadas. Embora uma pandemia esteja pairando sobre o mundo, seu resfriado era apenas um resfriado... comum.
Olhou para sua cama, que convidava ao aconchego, com suas cobertas, cobertores e edredons... Uma impressão macia de calor, que somente esta estação nos possibilita. Nada pagava esta sensação de ternura e bem-estar. O fato de ter frio lhe possibilitava usufruir do calor que lhe acolhia... com suas plumas alvas e sua intensa capacidade de tranquilizar os problemas gerados pelos graus lá fora.
Assim é a vida, pensou... se não passarmos pelos problemas, não passamos pelas soluções. E estas soluções são os degraus que nos conduzem à sabedoria, ao discernimento, ao crescimento...
... ao SER.
Na realidade, o homem busca não sofrer por completa ignorância do intenso valor do sofrimento com esperança. Na realidade, não existe vida sem sofrimento, vida sem desgosto. Existe sim, vida sem viver. Mas, se quisermos aprender a viver, precisamos passar pelas situações embaraçosas, tristes, doídas, como forma de acrescer em nós conhecimentos antes não adquiridos. Tal sabedoria - chamada maturidade - não chega para quem não aceita a vida como ela é. Uma estrada que não nos promete somente jardins. Mas promete que aprendamos a usar os instrumentos para construir bosques floridos, que nos permitam vislumbrar e vivenciar os raios do sol e nos resguardem das fortes chuvas e dos fortes temporais.
Maria se encaminha para fechar as janelas... olha para a chuva que cai. Fina e fria. Agradece a graça de ter como se aquecer e se sentir aconhegada. Lá fora, amanhã, o sol vai brilhar. E, ao abrir a janela, poderá entender quais instrumentos aprendeu a usar com sua experiência do dia anterior. E poderá plantar a flor daquele dia. Que dará ramos, dará mais flores e - quem sabe (?) - frutos.
Recomeçar... faz parte do amanhã. Mas, sem o hoje e o ontem, não teria o re... - apenas o "começar". E começo, neste sentido, quer dizer - sem defesas, sem sabedoria. Não vale a pena!
Desejou, no fundo do coração, que todos pudessem re/começar. Para entender a maravilha que é o viver.

by Miriam

quarta-feira, maio 13, 2009

DE FENÔMENOS NATURAIS

©Jade Dantas


Toquei no amor

e me foi abismo,

voragem e amputação.





É impossível deter

as comportas da paixão

mesmo com a certeza do final.





Como não se podem impedir as marés

os cataclismos,

os tremores de terra ou o anoitecer.



Mais uma linda poesia de Jade Dantas
by Miriam

quarta-feira, março 04, 2009

Um dia como outro qualquer!



Nada que acontecesse naquele dia faria com que Maria o pensasse diferente e único. Era um dia quente, sem qualidade... pois o calor incomoda demais. Nublado, um mormaço deixando a sensação de falta de ar. As pessoas passavam cansadas, sem brilho de vida... apenas brilhavam pelo suor que lhes escorria da pele.
Um dia típico de verão, com todas as suas consequências nefastas.
Maria não gostava de verão. E estava a pensar nisto quando, de repente, encontrou-se à porta de casa com uma vizinha. As duas cansadas, suadas, a desmembrar doidices do dia calorento e insuportável... e lembravam do inverno, com seu vento gelado. Vento este que não impedia uma caminhada, um trabalho forçado. Ao contrário, caminhar até o centro comercial para trabalhar, entrar num Banco, ficar em filas, procurar mercadorias nas lojas, andar nas ruas entre multidão... nada disto é ruim, quando a estação não nos exige tanto suor.
Entre elas, a conversar na sombra das árvores do condominio, perceberam que, na realidade, já quase findando a estação, estavam pedindo arrego... Arrego de um tempo que a cada ano poderá ficar pior...
Normalmente, as chuvas de verão eram repentinas, refrescantes e rápidas. Agora os alagamentos são uma constante em qualquer parte do mundo. O calor extremo causa inúmeras catástrofes, que não nos indicam nada de positivo para um futuro recente. Muito mais para um tempo remoto.
Maria despede-se... tem que subir a escada e entrar em casa... para poder tomar um banho refrescante...
Mas tem que subir a escada... e vai subindo... cansada... se arrastando...
E sobe mais um pouco... mais um pouco...
Coloca a mão no corrimão para ter apoio...
Ah senhores das madeiras... dos desmatamentos...
Ah senhores do petróleo... do carvão... dos carros e das fábricas!
Por que não são vcs que tem que sentir tudo isto e sim nós, que precisamos subir a escada?

Enfim a casa...
Enfim um banho!!!!


by Miriam


quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Confio, sim!

Uma imagem





Uma imagem apenas...
A noite...
A lua...
E um desenho gráfico.


art by Miriam

sábado, fevereiro 14, 2009


As vezes queria estar sob esta cachoeira. Deixar meus ombros receberem a água forte, em seu caminho seguro e certo.
A água nos é indispensável, assim como muitas coisas mais. E, o próprio fato de dependermos dela para viver, nos deixa estupefatos quando ela destrói e corrói bens e sentimentos. Quando se torna agressiva, respondendo aos apelos da mãe natureza.
Estamos assistindo a situações alarmantes em todo mundo. A natureza está a reclamar o que lhe é devido. E os homens procuram respostas em "áreas de livre convergência", em fenômenos variados, sem querer atender e entender o que se passa.
Precisamos estar atentos aos sinais. Precisamos aceitar que somos limitados e criados, e que estamos mudando a direção dos nossos objetivos, dos nossos caminhos.
Aqui, apenas um comentário, nada mais. Mas ainda voltarei a falar sobre o que penso ser importante publicar. Na hora certa, e com a inspiração certa, voltarei!
Aos amigos que me visitam:
- Estou bem. Falta-me apenas tempo.

Deus abençoe a todos.


by Miriam

terça-feira, novembro 25, 2008

Uma história verdadeira

Quero, hoje, falar sobre algo que me aconteceu e que me deixou extremamente emocionada.
Com este tempo ausente, quando cheguei, meu filho falou:
- Mãe, eu continuei a dar a comidinha dos passarinhos que tu davas...
Pois... olhei para ele e sorri. Perguntei:
- Filho, como sabias que eu dava comida aos passarinhos? ... e qual comida dava?
Ele respondeu:
- Ora, mãe. Eu vi que era daquele pacotinho com farinha de polenta que tinhas ali.
Sim. Era verdade.
Temos o privilégio de morar em um condomínio simples, mas com uma grande área verde e um enorme espaço interno. Vários pássaros vem para nossas árvores e recantos de jardins. Entre eles: pardais, sabiás, Bem-te-vi, canarinhos da terra, canários... entre outros. E eles cantam e encantam.
Eu, diariamente, coloco comida para "meus" passarinhos" no alpendre da janela da cozinha. Sempre pela manhã.
Quando cheguei de viagem, no dia seguinte pela manhã ao entrar na cozinha, em seguida começaram os passarinhos a pousar na minha janela e a cantarem... eram muiiiiitos... e piavam como se estivessem a querer contar algo... Eu estava perto, encostada à pia, que fica sob a janela. E eles não se assustavam e continuavam a vir e a ficar no parapeito.
Não quis falar... pois poderiam dizer que eu estava fantasiando.
Até hoje...
Hoje, pela manhã, coloquei mais comidinha na janela. Os ventos fortes de ontem tiraram toda comidinha que havia no peitoral.
...E fui trabalhar. No meu escritório, eu escutava os piados dos passarinhos como se estivessem dentro de casa. Eu supunha que era pelo fato de deixar totalmente aberta a janela basculante da cozinha - e a janela da área também aberta, sem a tela.
Mas, quando fui fazer o almoço, qual minha surpresa! Numa parte da pia e no peitoral pela parte de dentro da janela, havia uma comidinha, diferente da que eu colocava no lado de fora. Várias sementinhas pretas... e um pouquinho da minha farinha (pouquinhos grãozinhos). Meus amiguinhos pássaros fizeram um escambo comigo. Trouxeram-me sementinhas pretas para que eu as apreciasse.
Custei a entender o que eram aquelas sementinhas, haja vista que eu jamais poderia imaginar tal fato. E, hoje, não ventava. O dia estava calmo e escaldante de tanto calor. Portanto, não havia como estas sementinhas terem vindo com o vento e sido depositadas naquele local. As janelinhas estavam inclinadas para cima. Custei muito, mesmo, a entender o fato. E, quando entendi, me emocionei.
Mais uma vez, a natureza ensinando o homem "sábio" como deve agir com seus irmãos. Mais uma vez... e de uma belíssima forma.
E deixo aqui este depoimento. Um acontecimento impar... emocionante...
Quisera todos pudessem vivenciar o que vivenciei. Não tenho palavras para explicar melhor. Somente entendemos quando vivemos e sentimos, de uma forma supreendente, que a natureza se encarrega de nos colocar como parte dela, quando agimos conforme ela merece.

Deus os abençoe.


by Miriam

segunda-feira, novembro 03, 2008

Uma música de inspiração...


Deus imenso - Vida Reluz

by Miriam

quinta-feira, outubro 23, 2008

Um caminho





Um caminho...


                  ...novo caminho.


Deixo que me guies.


 


Um olhar...


             ... olhar que me acalma.


Que posso mais dizer ?


             ... se o coração já disse:


- Te amo!




by Miriam, inspirada numa música.

domingo, setembro 14, 2008

sexta-feira, agosto 22, 2008

Momentos de Maria




Maria ficara pensando... aquele fora um momento especial. E ela havia entendido... tudo.
As coisas são tão simples, a vida é tão simples... nós é que complicamos a cada pensamento fora da realidade.
O inverno estava chegando ao final. Ao mesmo tempo mais um ano estava por passar na sua vida. E este ano fora um ano de vitórias e de entendimentos.
Maria sentia-se vencedora. Nos desentendimentos, nas batalhas, nas tristezas e alegrias. Acreditava que Jesus estivera e sempre estará tomando conta de todas as coisas que empreendia. E não duvidava... e não esmorecia... porque ELE é a força dos seus caminhos.
Sorriu. Estivera olhando pela janela e entendera cada passo, cada detalhe, cada situação. E a compreensão a enternecia. Pois a compreensão dos fatos sempre é crescimento e não derrota.
Estaría ali, sempre. Com sua amizade, companheirismo, atenção, respeito, honestidade, verdade. Principalmente, e em tudo, a verdade - que sempre fora o mais valorizado e vivido por ela.
Abraços, amigos de Maria.


by Miriam

quinta-feira, julho 31, 2008

A ternura da voz...


Maria estava apressada. Precisava sair. Serviços bancários a esperavam. Mas, antes, se olhou no espelho e sorriu. Via uma vida onde a recompensa do seu modo de ser se dava a cada dia.
Lembrou da ternura da voz que escutava diariamente. Por vezes, escutar um sorriso por um carinho derramado, em apenas uma palavra dita, é inesquecível...
Nada na vida se comparava ao fato de sentirmos ser motivo de ternura por parte de pessoas especiais. Seus amigos lhe demostravam isto a cada dia. A cada e-mail recebido. A cada momento em que, entre aulas e explicações, palavras de amizade e confiança eram ditas e confirmadas, deixando um suave rastro de carinho e consideração.
Pois... nada podia ser tão maravilhoso quanto isto. Não existe nada no mundo, que seja material, que supere estes sentimentos de realização. Apenas isto... apenas a ternura e o amor nos completam.
Não podia deixar de escrever. Afinal, estava sentindo que a cada dia seu coração fica mais preenchido com felicidade e tranquilidade.
Era hora de sair... o tempo estava correndo... acenou para seus amigos e saiu apressada...
Mas Maria promete voltar. Promete deixar algumas marcas de seus passos na vida... enquanto conseguir.

Sejam felizes, amigos de Maria. É o que eu desejo...

by Miriam

sábado, julho 26, 2008

Como me encontrar?


Como encontrar o que duvido
e aquilo que nunca pensei em ter?

Como saber das nossas verdades
se nem sabia o que podiamos ser?

Como crer no possível
se o impossível sempre nos rondou?

Como dizer o que sinto...
... que temo pelo que posso perder?

Há, na vida, duas certezas apenas
o sim... e o não!

Quando estamos no centro
fugimos da noção do real
e nos embrenhamos pela angustiante
... estrada do talvez!


by Miriam
numa poesia que tenta dizer o que sinto...


sábado, junho 21, 2008


ANSEIOS


©Jade Dantas


Por trás dos meus gestos comedidos

ocultam-se anseios de ondas

que jamais silenciam.



Delas, restam poemas,

legados da indocilidade das viagens

juntos, por profundezas incalculáveis .


Criação e trabalho na imagem: Miriam Goularte

sexta-feira, maio 16, 2008

Maria caminhou pelas alamedas do parque, sem saber como poderia deixar eternizado aquele momento. As imagens que via eram deslumbrantes. O perfume das flores das árvores, que estavam floridas naquela época do ano, lembravam de uma passagem biblica: "Árvores de suave perfume darão sombra à Israel". Ela se sentia como se andasse no paraíso...
Sorriu... o cansaço que estava não era de Paraíso e sim do mundo, mesmo... pois estava trabalhando demasiado.
Quando chegou em casa, resolveu dar um tempo para seu lado de "imitante de escritora"... e foi para frente do seu PC escrever alguma coisa. Seus amigos estavam a pedir. Dois deles em especial.
A noite estava calma. Nem frio, nem calor. Estava sozinha em casa. Uma noite de solidão... para quem se pensa só, por estar sem alguém fazendo companhia. Mas este não era o caso de Maria. Ela se sentia plena e tranquila. O sentimento de solidão está dentro de nós e não fora. Pois, para ela, o fato de estar só em casa era apenas uma situação temporária. Seu filho havia saído. E ela estivera a trabalhar, sem parar.
Falou com uma amiga, pelo MSN. Colocou alguns banners no ar. Agradeceu um mimo de uma amiga que fez um gesto magnífico para lhe ajudar. Pensou na vida... no futuro... mas sem sonhos nem quimeras, nem planos mirabolantes. Pensou... pois sabia-se confiante. Sem medos, sem dúvidas, sem traumas. Apenas tranquilidade.
Olhava para trás e via um passado que contribuíra, de alguma forma, para seu crescimento. Um passado onde as dores a arrastavam às lágrimas e ao triste lamentar de uma alma sofrida. Mas, na época, não sabia que tudo contribuiría para seu bem. Era falta de fé.
Olhou para o lado e viu sua inseparável amiguinha... a cachorrinha que abanava o rabinho e lhe fazia festas... queria atenção... queria brincar.
Era hora de Maria brincar, também, então.
E deixou-se levar pela casa, a correr e a sorrir...
Quem falou em solidão?...

by Miriam, num sábado à noite, outono... 2008

quarta-feira, abril 02, 2008

Dois belíssimos poemas de Jade Dantas


TUAS PALAVRAS
©Jade Dantas


Dá-me palavras de amor, meu amor.
Algo da tua essência, algo do teu sorriso,
o beijo ainda nem sonhado.

Mergulha na melodia
que fazes nascer no meu olhar.
Acaricia-me com palavras.

Excita-me, apaixona-me.
Que sejam suaves como teus lábios.
Fala-me de amor, acalma minha sede.

Dá-me tuas palavras.
Anula o tempo com teus beijos
e ficarás em mim, eternamente.


.............................
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POEMA INÚTIL
©Jade Dantas


Este poema a me nascer nos dedos
será inútil, se não o escrevo. As palavras também
se não as moldo no papel. Assim o desejo
de ti, do teu olhar, do teu riso encantado
se não posso ficar nos teus braços.


Minha alegria é inútil, sem tua doçura
a me falar de tudo que desejo ouvir.
Dá-me um soneto feito de ternura,
uma visão mais lírica dos dias
e noites de fantasias apaziguadas.


Este poema inútil será um impostor
nesta noite de lua e de mãos enlaçadas
sem o teu beijo a me falar de amor.


by Miriam, para que conheçam o talento de Jade Dantas.

sexta-feira, março 14, 2008

Com saudades de "Maria".

Maria estava cansada de tanto trabalhar. Resolveu olhar suas histórias.
Em cada uma delas um momento especial. Em cada uma delas uma lágrima ou um sorriso. Em cada uma delas uma verdade escondida em palavras ou palavras escondidas na verdade.
Sua vida mudara intensamente. Estava mais tranquila, mais confiante na vida. Havia mudado planos, refeito sonhos, alcançado objetivos. Muitos problemas ainda eram enfrentados, mas lembrava das frases de uma música de sua juventude:
"... eu não lhe prometi um mar de rosas... nem sempre o sol brilha, também há dias em que a chuva cai... "
Este trecho da música também lembrava um livro: "Eu não lhe prometi um jardim de rosas". Livro didático (dentro da sua área) onde uma história de uma paciente se desenrola.
Voltando ao início... Maria sentiu saudades de Maria. E voltou a se derramar em letras e parágrafos, simulando vida e arte.
Nesta vida tão corrida, onde não existe tempo para pensar, para parar, para descansar... ela furtou uns segundos e olhou a lua pela janela. Meia lua... mas brilhante!
- Será que a lua foi lavada pelos temporais da tarde? Será que o brilho aumentou porque os raios deixaram rastros de suas luzes intensas, perdidos e envoltos nos raios do luar?
- Será que na vida não é exatamente assim?
Maria conjecturava situações e jogava com as palavras. Não queria ser entendida. Apenas queria jogar. Não queria ser acreditada. Apenas inventar. Não queria querer... apenas fazer.
E fez.
E pensou.
E escreveu.
E sonhou.
E gritou.
E parou.
E cansou.
E partiu.
...


by Miriam, com saudades de Maria.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

PONTE




PONTE

©Jade Dantas                     
           



Nos delírios da noite

não existe lugar para o impossível.

Posso flutuar sobre águas do sonho



entendendo que sempre existirá uma ponte

ao teu encontro

conduzindo além das nuvens,

além das palavras.



by Miriam

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

QUERO-TE

©Jade Dantas

As palavras afagando o instante...



Não qualquer palavra,

as tuas.



Um mar de esperança

ondulando nos meus olhos,

criado pelo teu olhar.



As ondas do amor

banhando o corpo e a alma,

tua nau navegando em mim,



a ventania do desejo envolvendo

tua boca de oceano.



As palavras afagando o instante...


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Esta bela poesia eu recebi por e-mail. E, com a devida autorização, estou a publicar. A qualidade inquestionável nos faz navegar pelos mares dos desejos poéticos. Parabéns, Jade Dantas.

by Miriam, divulgando belíssimas poesias.