Maria chorava. Chorava muito. Havia sonhado com seu amor.
Este sonho a pegara de surpresa...
Acordou sobressaltada, com seus lábios procurando o calor do seu amado...
Coração apertado... dor profunda. De tão profunda, não permitia sorrisos. Não permitia nada, além da saudade. E se esvaziava em lágrimas, que escorriam sem parar, por um rosto já envelhecido.
O que seria da sua vida sem seu amor? Não seria infeliz, porque não se considerava infeliz. Mas, com certeza, não teria mais forças para superar e esquecer este grande sentimento que lhe fez vencer dificuldades, quase que intransponíveis, no passado.
Maria queria esquecer... mas não se via capaz. Estava frágil. Sem forças para sair daquele momento de tristeza.
Sentia, em seus lábios, em seu corpo, o calor verdadeiro... o beijo verdadeiro... não fora apenas um sonho. Fora muito real para ser apenas um sonho.
Saiu da janela... lá fora, o dia cinza e chuvoso piorava qualquer estado de alma. Precisava trabalhar, precisava seguir sua vida.
Este sonho a pegara de surpresa...
Estava à porta, vendo-o se arrumar para partir, colocando as malas no carro.
Quando seu amado voltou-se para a despedida, lhe permitiu um abraço... havia se entregado ao imenso amor que lhe era dedicado. Maria enlaçou-o e se aconchegou, num abraço apertado... sentia-lhe as costas, o calor... e ao seu ouvido falou:
-"Como te amo, ainda!"
Seu abraço foi correspondido e um beijo intenso começou a ser dado... Sentiu seus lábios....sentiu seu calor! Tão real!!! Tão real!!!
Acordou sobressaltada, com seus lábios procurando o calor do seu amado...
Coração apertado... dor profunda. De tão profunda, não permitia sorrisos. Não permitia nada, além da saudade. E se esvaziava em lágrimas, que escorriam sem parar, por um rosto já envelhecido.
O que seria da sua vida sem seu amor? Não seria infeliz, porque não se considerava infeliz. Mas, com certeza, não teria mais forças para superar e esquecer este grande sentimento que lhe fez vencer dificuldades, quase que intransponíveis, no passado.
Maria queria esquecer... mas não se via capaz. Estava frágil. Sem forças para sair daquele momento de tristeza.
Sentia, em seus lábios, em seu corpo, o calor verdadeiro... o beijo verdadeiro... não fora apenas um sonho. Fora muito real para ser apenas um sonho.
Saiu da janela... lá fora, o dia cinza e chuvoso piorava qualquer estado de alma. Precisava trabalhar, precisava seguir sua vida.
"Amado de Maria! Que saudade!"
by Miriam