quinta-feira, julho 31, 2008

A ternura da voz...


Maria estava apressada. Precisava sair. Serviços bancários a esperavam. Mas, antes, se olhou no espelho e sorriu. Via uma vida onde a recompensa do seu modo de ser se dava a cada dia.
Lembrou da ternura da voz que escutava diariamente. Por vezes, escutar um sorriso por um carinho derramado, em apenas uma palavra dita, é inesquecível...
Nada na vida se comparava ao fato de sentirmos ser motivo de ternura por parte de pessoas especiais. Seus amigos lhe demostravam isto a cada dia. A cada e-mail recebido. A cada momento em que, entre aulas e explicações, palavras de amizade e confiança eram ditas e confirmadas, deixando um suave rastro de carinho e consideração.
Pois... nada podia ser tão maravilhoso quanto isto. Não existe nada no mundo, que seja material, que supere estes sentimentos de realização. Apenas isto... apenas a ternura e o amor nos completam.
Não podia deixar de escrever. Afinal, estava sentindo que a cada dia seu coração fica mais preenchido com felicidade e tranquilidade.
Era hora de sair... o tempo estava correndo... acenou para seus amigos e saiu apressada...
Mas Maria promete voltar. Promete deixar algumas marcas de seus passos na vida... enquanto conseguir.

Sejam felizes, amigos de Maria. É o que eu desejo...

by Miriam

sábado, julho 26, 2008

Como me encontrar?


Como encontrar o que duvido
e aquilo que nunca pensei em ter?

Como saber das nossas verdades
se nem sabia o que podiamos ser?

Como crer no possível
se o impossível sempre nos rondou?

Como dizer o que sinto...
... que temo pelo que posso perder?

Há, na vida, duas certezas apenas
o sim... e o não!

Quando estamos no centro
fugimos da noção do real
e nos embrenhamos pela angustiante
... estrada do talvez!


by Miriam
numa poesia que tenta dizer o que sinto...