quarta-feira, junho 27, 2007

Um selo que me deixou feliz.

Fui agraciada com este selo, pela Alexandra , do Blog A Kind of Magic.
Agradeço a nomeação. E deixo aqui o selo.

Os meus escolhidos são:

1 - A Kind of Magic II -
2 - Alem do Horizonte -
3 - O desabrochar de uma simples Flor -
4 - Humores -
5 - De proposito-
6 - Red Grine & Blue -
7 - Girassol -

Eu teria muitos outros a nomear. Mas, de alguma forma, o número de escolhas limita nossa mente. Assim, posso afirmar que eu nomaría todos os Blogs por onde ando. Pois eles me dão prazer ao participar da leitura de seus posts. Parabéns a todos.

O regulamento das "7 maravilhas da blogosfera" é:
1. Podem participar na votação todos os bloggers que mantenham blogues activos há mais de um mês [os outros esperem por outra ideia brilhante que alguém irá ter].
2. Cada blogger deverá referenciar sete nomes de blogs. A cada menção corresponde um 1 voto.
3. Cada blogger só poderá votar uma vez, e deverá publicar as suas menções no seu blog [da forma que melhor lhe aprouver], enviando-as posteriormente para o seguinte e-mail: 7.maravilhas.blogoesfera@gmail.com. No e-mail, para além da escolha, deverão indicar o link para o post onde efectuaram as nomeações. A data limite para a publicação e envio das votações é dia: 01/07/2007.4. De forma a reduzir alguns constrangimentos [e desplantes], e evitar algumas cortesias desnecessárias, também são considerados votos nulos:
- Os votos dos blogger(s) em si próprio(s) ou no(s) blogue(s) em que participa(m);
- Os votos no blog O Sentido das Coisas.
No dia 7.7.2007 serão anunciados os vencedores e disponibilizadas todas as votações.
Regulamento e iniciativa do blog O Sentido das Coisas.

Obrigada.
Miriam

sexta-feira, junho 22, 2007

Sem tempo

Caros amigos.
Estou sem tempo para fazer posts e saudosa.
Deixem um "alô".
Deus os abençoe, abundantemente.

by Miriam, roubando dois minutos do trabalho.

quinta-feira, junho 14, 2007

Quer um cafezinho?

A chuva fina batia nas janelas, com a força do vento. O dia escuro anunciava o temporal que estava se formando.
Maria olhou ao redor para ver se podería diminuir o frio que estava sentindo. A posição de trabalho, na qual permanecia sempre sentada, congelava seus pés.
Juntou as mãos, numa tentativa de aquecê-las. Pouco adiantou... Decidiu, então, pegar a estufa e ligá-la.
Dirigiu-se para a outra peça e, no meio do caminho, resolveu fazer um cafezinho. Quentinho... daqueles que nos reanimam quando o frio parece que não vai dar tréguas.
Entrou na cozinha. Calmamente, encheu a chaleira e colocou no fogo. Enquanto esperava resolveu agradecer a Deus pelas imensas graças que estava recebendo. Curas, libertações, bençãos das mais variadas. Maria se considerava feliz. Mesmo com seus problemas diários... poucas coisas... nada que a abalasse muito. Algumas tristezas, algumas lágrimas de preocupação... coisas normais, de uma pessoa normal.
Colocou o café até a metade da xícara. Juntou as mãos, com a xícara quente entre elas... coisa boa!!!! Que momento agradável. Que sensação de plenitude e paz.
A vida é simples. Coisas simples nos alegram, nos fazem sentir a sua beleza. Se olharmos para a natureza, de uma forma isolada, o dia de hoje de Maria sería um dia triste... nublado.. escuro. Mas, se olharmos a natureza de uma forma total, veremos que este hoje é o complemento do ontem e do amanhã. Que as flores da primavera se complementam com as folhas amareladas do outono... o frio do inverno se complementa com o calor escaldante do verão...
Assim é nossa vida... devemos percebê-la como um todo. As tristezas do ontem fazem com que possamos sentir, intensamente, a alegria e a paz do hoje.
Maria olhou novamente para a rua, por entre as aberturas da janela da cozinha... a chuva, lá fora, continuava. Era um chuvisco fininho... tocado a vento. No seu vocabulário de cultura gaúcha chama-se "inverneira". O calor do café estava se espalhando pelo corpo. Estava ficando mais atenta... e era hora de voltar ao trabalho.
Largou a xícara sobre a bancada da pia. Voltou-se e saiu a passos...
Assim é a vida... assim é a felicidade.
Simples.

by Miriam, numa tarde de outono

quarta-feira, junho 13, 2007

Uma viagem

Estava cansada... precisava descansar.
E o feriadão era a oportunidade ideal para isto. Viajaría... tomara esta decisão.
Maria pensou que uns dias ao lado de seus filhos e sua mãe a deixariam em forma. E assim fez.
A paisagem era a mesma... as árvores a cumprimentavam com alegria, os habitantes do campo, tantas e tantas vezes percorrido, a olhavam e chegavam perto, como a dizer que estavam com saudades...
Maria pensou... porque a vida seguia rumos tão distintos dos nossos sonhos, das nossas vontades?
Ali, naquele cantinho, cada janela mostrava uma paisagem que gritava as verdades vividas no passado...
Não ficara na casa da sua mãe, nem da que fora sua... Ficara na casa da sua filha que, com tanto carinho, a acolhera. Que maravilhosos momentos vividos à três. Maria e seus filhos... Filmes assistidos, risadas sinceras, amor verdadeiro distribuido em sorrisos e atitudes de compreensão e calor humano.
Mas tudo passa... e o feriado também termina. E Maria voltou...
Seu trabalho estava atrasado... sua casa fechada pedia a luz do sol. Embora esta necessidade, três dias após seu retorno ainda não apareciam os raios de luz... apenas neblina e chuva.
Maria precisava trabalhar... e logo que chegou assim fez. Arrumando casa, malas, vendo e-mails atrasados, etc. Uma vida comum... atividades comuns... uma pessoa comum.
Sonhava, agora, por outro feriado, por outros dias de tão maravilhosos encontros. Sabia ser necessário esperar. E esperava... com sorrisos e surpresas variadas.

Obrigada pela rosa enviada no dia especial. Talvez eu não seja a pessoa certa (ou a pessoa que gostarías), para poder retribuir da forma que mereces. Estarei aqui, a esperar mais rosas, mais surpresas. Quando quiseres. Quando puderes.


by Miriam, numa explanação simples de uma vida simples.

terça-feira, junho 05, 2007

O descanso de Maria

Sentou-se, após o almoço, a tomar seu cafezinho. Era um momento de raro prazer. Um ritual que se repetia à cada dia. No verão, para despertar, em virtude da "moleza" que o calor provoca. No inverno, o calor da xícara, entre as mãos, aconchegava e permitia uma agradável sensação de proteção contra o rigor do clima.
Lentamente, numa quase sonolência, se permitiu encostar a cabeça e fechar seus olhos. E lembrou de seus amigos blogueiros.. sorriu. Eram especiais.
Maria, em seus raros momentos de descontração e descanso, perambulava pelos mundos, pulava horizontes, chegava em lugares que queria e/ou lhe chegavam ao acaso... E , num destes lugares, viu respostas para cada um de seus posts, e outros posts, em forma de poesias. Viu poetas que, embora séculos atrás, haviam vivenciado os mesmos fatos. E percebeu a razão. O Homem, em sua essência, é igual. Sofre as mesmas dores, vive os mesmos sentimentos.
Num gesto de compreensão, porque nada acontece na nossa vida ao acaso, e porque todo sentimento fica de uma forma ou de outra, entendeu que era preciso esperar. Esperar para que a poesia falasse toda a verdade da vida... esperar para que o texto demonstrasse fatos acontecidos e fatos que ainda estão por acontecer...
Muitos amigos foram conquistados. Muitas pessoas olharam em seus olhos... muitos meses se passaram... E, por tantos "muitos", a certeza de que está perto do encontro... aquele encontro que faz superar tudo que passou... de forma que fique na lembrança apenas os fatos agradáveis. De forma que novos caminhos, novos horizontes, mãos nunca tocadas, nunca vislumbradas, neste tempo passado, estarão carregando rosas para lhe entregar. E que o perfume que exalarão, inundará vidas e tempo, na completa manifestação do amor.

by Miriam, numa tarde fria de outono, com o sol a aquecer seu coração.

domingo, junho 03, 2007

Rosas Vermelhas


Foto recebida por e-mail

Era dia dos namorados...

Rose olhava melancólica para o vaso em que costumava colocar as rosas vermelhas que chegavam todos os anos, naquela data especial. Rosas vermelhas eram as suas favoritas e todo ano seu marido as enviava, atadas com lindos enfeites.

Rose foi retirada de seus pensamentos pelo som da campainha. Atendeu a porta e lá estava o buquê de rosas vermelhas...

Com os olhos marejados de lágrimas, ela leu o cartão que dizia, como nos anos anteriores: "Seja minha namorada".

Cada ano ele enviava rosas e o cartão sempre dizia: "eu te amo mais este ano do que no ano passado. Meu amor por você sempre aumentará com o passar dos anos."

Ela sabia que aquela seria a última vez que as rosas apareceriam, pois seu marido já havia morrido há quase um ano.

Rose pensava: "ele encomendou as rosas com antecedencia". Seu amado marido não sabia que não estaria mais ali naquele dia...

Ele sempre gostou de preparar as coisas com antecedência, pois se estivesse muito ocupado tudo funcionaria perfeitamente.

Ela ajeitou as flores e colocou-as no vaso especial.

E depois, colocou o vaso ao lado da foto sorridente do esposo querido. Sentou-se, por horas, na cadeira favorita dele enquanto olhava para sua fotografia e admirava as rosas que ele lhe enviara.

Mais um ano se passou e tinha sido difícil viver sem seu companheiro.

Era dia dos namorados outra vez e então, na mesma hora de sempre, como no dia dos namorados anteriores a campainha tocou e lá estavam as rosa, esperando em sua porta.

Rose levou-as para dentro e as olhou chocada. Então, foi ao telefone e ligou para a floricultura. O dono atendeu e ela perguntou-lhe se poderia explicar porque alguém faria isso com ela, causando tanta dor?

"Eu sei que seu marido faleceu a mais de um ano, disse o dono. Eu sabia que a senhora ligaria para saber."

Pois bem, as flores que recebeu hoje, foram pagas adiantadas. Seu marido sempre planejou adiante, não deixava nada imprevisto.

Existe um pedido que eu tenho arquivado e que ele pagou adiantado. A senhora vai receber as rosas vermelhas todos os anos, até que a sua porta não mais atenda. Essa foi a recomendação do seu marido.

Rose sentiu-se reanimada. Agora olhava as flores e pensava nos últimos momentos felizes que passara com aquele homem singular, que não deixara de ser gentil e carinhoso, mesmo depois de não estar mais fisicamente ao seu lado.

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Se por acaso o céu dos seus sorrisos está com as estrelas da alegria apagadas pela saudade daqueles que se foram, ofereça-lhes, você, as rosas da gratidão pelos momentos felizes que o ser querido lhe permitiu viver.

Não deixe que as lágrimas lhe impeçam de ver as estrelas da esperança de um novo encontro, num amanhã feliz que não tarda a chegar.

Conserve a certeza de que o amor é eterno tanto quanto a vida, e jamais se perde.

Lembre-se que Jesus foi o grande propagador da imortalidade, pois atravessou o túmulo e voltou, exuberante, legando à humanidade a prova de que a vida é indestrutível, tanto quanto o amor.


mensagem recebida por e-mail - "Momento de Reflexão"

O amor é eterno e jamais se perde... pode mudar de objeto, mas não de intensidade. E nossas rosas estão nas mãos de Jesus, que as enviará quando for o momento certo, com a pessoa certa.
by Miriam


sexta-feira, junho 01, 2007

I need more!

Naquele dia em que eu fui eu, e não Maria, recebi a mensagem. Entendi, creio, parte do recado, que se confirmou no meu ontem. Porque, quando menos esperamos, estamos sujeitos à surpresas...
Naquele dia em que sentia a vida como caos, o caos do tudo... percebi a presença.
Hoje posso dizer que ainda é tempo... que sempre vai ser tempo. E que o silêncio pode ser espera... e que o falar não depende só de mim.
Estarei sempre pronta para o AMOR. Estarei sempre vivenciando o AMOR. Porque somente ele pode me dar forças para seguir adiante.
Deixo, aqui, a letra de uma música que, sinceramente, nunca foi do meu maior agrado - a melodia. Mas que a letra é de uma profundidade que nos leva a pensar...
Agradeço a um amigo que me enviou um e-mail que tinha esta música. Eu tive a curiosidade de pegar a letra e traduzí-la... lembrando meus tempos de menina, quando meu Inglês era fluente.


What can I say
there's an empty where your love
filled my life and I know.
That a part of you will always be a part of me.

One summernight
and the sky is full of wishes
that won't arrive.
How can I be in a world without your eyes
to look at me.

No more Boleroes
No more nights to dance the dance of love
Only lonely hearts
no more Boleroes
I hear the song
and your arms always make me feel so warm
now you're gone I'll be dancing on alone.

No more Boleroes
No more nights to dance the dance of love.
Only lonely hearts
no more Boleroes.


by Miriam, com vontade de dançar.